
Era confuso quanto um pesadelo...
Mas me fazia sorrir as vezes...
Me lembro bem de sua voz triste... Perdida... Vinha de dentro, devagar, enlouquecendo...
Transformando...
E então meu mundo se congelava...
A voz doce soava como um trovão e de repente sumia...
Sumia...
Era estranho o meu modo de sentir esse momento...
Eu estava voando, e logo depois, estava na chuva.
Vendo meu mundo desabar, e ser levado água abaixo...
Tudo que eu guardei bem no fundo, e tranquei com a sua presença...
Vazava e escorria...
Trilhava caminhos modificando a pele...
A vida...
Agora estou triste, esgotado... E não sinto mais nada...
Acostumado com isso que você vê... Eu não me importo...
O que acontece dificilmente me preocupa...
Esperando que o vento traga de volta tudo que eu sinto falta... E leve com ele toda essa incapacidade...
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
A Incapacidade...
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Solidão
ganancia.
Sozinho em um banco no parque, penso no passado,
tento no tempo encontrar refugio para as dores que sinto.
Sinto dores de trabalho, dores de esforço, dores de alma,
dores de doces momentos.
Minha vida se entrelaça com minha morte, onde já passa
uma rua já passou um rio. Onde passava meu rio hoje já está
seco.
Onde antes ficava meu coração, minha coragem, hoje não
é nada mais que um profundo poço de rancores...
Minha vida se entrelaça com minha morte, sinto
novamente as dores, vejo pessoas que não me percebem,
há, elas não sabem por o que passei para chegar aonde
estou. Boa pergunta, onde estou, o que me tornei?
Sentado em um banco , olhando almas vazias passando,
desvairada minha cabeça, minha mente retorna a anos atrás,
quando eu ainda não sentia a mais forte e profunda de
minhas dores, a solidão...
domingo, 24 de fevereiro de 2008
A garotinha...
A Garotinha....
Me lembro do dia em que abri os olhos e encontrei tudo arrumado... Diferente de quando os tinha fechado. O antigo cinza escuro não existia mais. O que estava ali diante de mim... era ela...
Então a chamei de ‘minha garotinha’...
Ela estava tão bela...
Seu vestido amarelo cheio de flores a cobria até os joelhos. Seus olhos avermelhados e molhados, estavam fixos em direção a janela, de onde vinha um feixe de luz o qual eu nunca tinha visto antes...
Seus cabelos compridos, castanhos, batendo nos ombros, estavam bagunçados, lindos...
Nunca estive tão próximo de tamanha beleza. Ela era minha garotinha... Minha eterna garotinha...
Poderia Ter passado toda minha vida apenas à admira-la... Mas com o passar do tempo, ela foi se tornando rebelde....
Uma vez a peguei tentando fugir pela porta dos fundos.
Não tive escolha... Ela estava tentando se afastar.... Queria me deixar e se arriscar no mundo lá fora. Eu não poderia permitir... Ela era minha e de mais ninguém...
Então a arrastei até o nosso velho quarto e a tranquei. Ela não compreendeu que era para o seu próprio bem...
Se tornou ainda mais rebelde...
Minha garotinha perdeu completamente seu brilho... Seus olhos avermelhados enegreceram... Seu vestido amarelo desbotou junto com suas flores... Sua delicadeza se transformou em uma brutalidade que me assustava cada vez mais...
Nosso amor estava morrendo...
Nossos dias eram, em sua maioria, calmos e silenciosos. Estavam se tornando barulhentos e agitados. E o nosso encanto estava se perdendo...
Ela que tanto me alegrava, agora, estava me deixando tão triste...
Subversiva... Ela se tornou o maior dos meus problemas...
Me senti cansado. Então fechei meus olhos...
Quando os abri, tudo estava calmo novamente. O cinza escuro havia retornado e a casa parecia vazia... Me lembrei da minha garotinha e fui até o nosso velho quarto.
Ao entrar, encontrei tudo destruído. Ela estava deitada no canto, sua cabeça encostada na parede... Parecia bem. Mas estava mudada...
Seu olhar estava perdido no tempo. E o vermelho antigo de seus olhos, agora estava fluindo de sua garganta...
A chamei várias vezes... Mas ela não respondia. A cutuquei várias vezes...Mas ela não se movia. Imaginei que ela estivesse descansando... Resolvi esperar...
Tanto tempo se passou e ela continuava lá...O vermelho dos seus olhos se espalhou pelo chão ,e agora, sua pele estava pálida e seu corpo sem vida... Tranquei nosso velho quarto, e me pus a chorar...
Ela simplesmente deixou de existir...
Se foi, se foi sem deixar vestígio... Se foi...
Você sabe como é viver com isso? Sabe como é se sentir assim?
A única que me entendia se foi...
E eu estou tão cansado... Com fome... Solitário e cinza como antes...
(Frail Limb Nursery)
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
“No dia triste de outubro
A chuva cai sem sentido
Em dias ruins de sentir saudade
De um ego que vem tinindo
Como um pássaro com sua asa retorcida
Em pobres dias de outubro...
É outubro... Veio com maus benefícios psicológicos
Climas ruins de viver com seus próximos
Mas uma coisa ele tem de bom de presenciar
A existência da pobre reflexão de um espelho que só em outubro existe...
César Augusto (Rasec)
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

→ Gente,
hoje estou postando um de meus textos baseados em uma época medieval de minha mente, talvez futuramente a transformarei em música. ^ ^ até + ! Kissu’s
Em busca de um novo continente..
estamos viajando sobre o velejo de um barco de barbária ..
sobre grandes mares
em busca de um novo continente..
Estamos mais a fundo sobre nosso objetivo..
como piratas barbarescos..
Descobrindo este novo mundo..
embebedados vendo dragões voando pelo leito dos céus..
nos iludimos neste mundo mais a dentro..
Visões dos sábios medievais que nasceram em nós..
nos encorajando a descobrir este novo continente..
onde espadas e lanças se chocam..
e tudo se resolve assim..
How How How e uma garrafa de run..
How How How e uma garrafa de run..
Entre florestas assombradas, diante de deslumbráveis castelos..
continuamos em busca de algum objetivo..
onde nós bravos guerreiros brindamos nossa vitória..
onde salvaremos nossa pátria descoberta..e a tornaremos conhecida..
pois este novo continente não traz a destruição total ..
de onde infelizes nascem ..
de um mundo irreal..
onde políticos ordinários Comandam uma mera câmara..
Este é o nosso mundo..
Nossa ilusão diária..
em que apenas um sopro de vento em nossos rostos..
nos fazem brindar nossa vitória..
Um mundo criticado pelas nações ..
pelos burros, insensatos destruidores que fazem tudo desmoronar em uma bomba atômica qualquer ..
How How How e uma garrafa de rum....
How How How e uma garrafa de rum..
Mas brilhantes cavaleiros com cavalos e lanças..
nada há de beleza maior..
como piratas barbarescos velejando em busca de um continente melhor..
em mares abertos,correntezas nos puxando para dentro de redemoinhos..
mas continuamos nossa busca rindo e seguindo o conselhos de velhos sábios medievais..
sobre um mundo de conceitos novos..
Conhecendo esta terra mais a dentro..
How How How e uma garrafa de rum..
Mudanças temporais

►→ Não sei se eu deveria estar postando esse texto aqui. Até porque não sei se ficou bom, mas eram coisas que eu estava sentindo e desejei colocá-las para fora. Não sei se é certo, mas esse texto é relacionado a uma pessoa muito importante para mim, completamente essencial para minha vida. =´(
.. ="= Mudanças temporais ="= ..
Aconteceu a uns dias atrás.
E acontece a mais alguns dias..
Será q você não está insatisfeito
com o que você tem?
Será que quer algo a mais?
Coisas que eu capaz não sou..
O que eu sinto ninguém sabe,
Nem minhas próprias palavras descrevem.
Acontece a todo tempo,
enquanto o tempo é tempo.
Porque o tempo passa e não volta.
Você sabe disso tanto quanto eu.
Eu vejo o que meu coração mostra.
Ele é um músculo involuntário
e o que eu sinto ninguém sabe,
neim eu mesma.
Apenas sinto que me atormenta.
Me baseio em histórias antigas,
quando o tempo se congelava,
mas esse tempo não vai voltar.
Era necessário,
mas a contentação é importante.
Para quem ama é difícil,
mas mundanças se tornam desnecessárias.
E é isso o que eu faço,
e se estiver errado suportar,
é só porque quero amar conseguir.
Eu continuo a esperar esse tempo,
enquanto ele ainda é ele.
O coração cicatriza.
É só ter paciência.
Até porque
Tudo faz sentido,
e o que eu julgava pesadelo
se torna um sonho...
By: Lin Litthy
..Eu o amo.. 
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Recompensa

Pessoal...
Hoje, postando aqui estou eu, Lin Litthy.
Escrevi o poema recompensa baseado em um tempo medieval, e se relaciona muito com meus sentimentos. Só para começar aí. Poema Recompensas! Espero que gostem! Bjo's.
Corro.. contra o tempo..
em um templo maldito..
o chão está desmoronando..
Dragões estão me perseguindo..
meu castelo está sendo queimado..
minha rainha eu não a venero mais..
você os pós para me caçar..
minha rainha.. como pode me odiar !
Lhe dei todo poder que você desejava..
para recompensar-me queimando a vida..
queimando a corda bamba em que eu andava..
com os braços amarrados e vendas nos olhos..
Minha boca agora sangra.. Preso em um calabouço maldito..
em que escolhas devo fazer..
não raciocino..
não sou capaz.. me liberte..
Seus dragões vão me pegar..
estou de frente para a gaiola deles..
você quer mesmo fazer isto comigo
Estou em uma corda bamba
com os braços amarrados e vendas nos olhos.
